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Não tem sido fácil ser mulher por aqui!

5 de novembro de 2020/0 Comentários/em Artigos /por adm1n

Renata Abreu* – Um homem ejacula em uma passageira dentro de um ônibus, mas é liberado porque o juiz não considerou que havia elementos para enquadrar o sujeito no crime de estupro por não ter havido violência. Uma menina de 12 anos, estuprada há anos pelo namorado da tia, é chamada de ‘assassina’ ao se submeter a um aborto legal. Um ídolo de futebol contesta a acusação de estupro alegando que a vítima estava bêbada e não ofereceu resistência. E agora, uma jovem é dopada com ‘Boa Noite, Cinderela’, violentada e a Justiça absolve o réu por entender que houve um ‘estupro sem a intenção de estuprar’.

Quem país é esse, gente? É tão surreal quanto difícil imaginar que fatos como estes ocorram diariamente, colocando as mulheres em situações cada vez mais difíceis. Não tem sido fácil ser mulher por aqui, onde a cada 7 minutos uma de nós é vítima de estupro. Não é esse Brasil que quero para nós e para os nossos filhos. A cada dia fico mais triste em ver no que o nosso Brasil está se transformando, normalizando os absurdos.

O nosso dia a dia, independente da classe social, é cercado de cuidados e precauções, que vão da maneira de se vestir, de se portar, do que dizer e como dizer que, mal interpretados ou com segundas intenções, podem colocar nossas vidas em risco.

Por que ao avistar um grupo de homens ali na frente temos de mudar o caminho? Por que não podemos baixar a guarda no transporte público? Por que não podemos nos divertir numa festa sem receio de ser dopada e violentada? Por que temos de viver num estado permanente de alerta e medo em que descuidos podem significar perigo? Ser mulher não pode ser sinônimo de perigo constante! Diante de homens assim, as mulheres estão em perigo. Os homens têm que ser educados a respeitar as mulheres e a aprender o que é consentimento. Não é não! Sempre!

Agora, quando as mulheres se enchem de coragem, enfrentando o trauma emocional pela violência sexual sofrida, o sentimento de culpa que aniquila 10 a cada 10 vítimas de estupro (mesmo sem ter culpa de nada), a vergonha e o constrangimento de relatar várias vezes o que houve e decidem denunciar o crime, são humilhadas e massacradas por comentários depreciativos e ofensivos.

O julgamento da jovem Mariana Ferrer foi um show de horrores, creio que jamais visto na história do Judiciário brasileiro. Estupro culposo nivela o Brasil a países que toleram a violência sexual, legitimam a injustiça e responsabilizam a vítima por esse crime abominável.

É muito triste saber que esse tipo de comportamento, que ainda subsiste em parte da sociedade, tenha chegado no tribunal de Justiça. Diante do que assistimos estarrecidos e enojados, que mulher irá denunciar um estupro a partir de agora?

Uma Nação grandiosa como a nossa precisa garantir às mulheres uma vida sem violência. A Justiça precisa ser implacável na defesa dos direitos delas. O erro cometido no julgamento em Santa Catarina precisa urgentemente ser corrigido pelas instâncias superiores do Poder Judiciário para que as vítimas dessa violência se sintam seguras para denunciar seu estuprador.

Minha vontade é abraçar Mariana e todas as vítimas desse crime repugnante. Dar a elas meu colo, meu carinho e o apoio que necessitam para que possam sair desse pesadelo e retomarem as suas vidas de cabeça erguida.

*Renata Abreu é presidente nacional do Podemos e deputada federal por São Paulo

https://mulher.podemos.org.br/wp-content/uploads/2020/11/Renata-Abreu-4.jpeg 800 1200 adm1n https://mulher.podemos.org.br/wp-content/uploads/2020/07/podemoslogoMULHER.png adm1n2020-11-05 11:24:542020-11-05 11:24:54Não tem sido fácil ser mulher por aqui!

Direito de estudar sem segregação!

21 de outubro de 2020/0 Comentários/em Artigos /por adm1n
Renata Abreu* – Nos últimos tempos, nossa Educação tem sido alvo de tentativas governamentais que, se concretizadas, comprometerão desastrosamente o ensino no país. Cortes significativos no orçamento ou remanejamento de recursos para investimentos em outras áreas, além da falta um plano de ação que ajude, pra valer, a alavancar o maior pilar de desenvolvimento socioeconômico da Nação. A educação inclusiva, que transforma a escola em um espaço para todos, é o mais recente alvo. O Decreto 10.502, editado dias atrás pelo presidente Jair Bolsonaro, é um banho de água fria em todos que batalham pela convivência social sem discriminação, principalmente profissionais da Educação e pais que sabem do potencial de seus filhos.

É um enorme retrocesso criar escolas e salas especiais para alunos com deficiência, quando deveríamos avançar cada vez mais na educação inclusiva, com base na igualdade de oportunidades. Ao flexibilizar a oferta da educação especial, permitindo que escolas regulares neguem matrículas para os estudantes com deficiência, sob a alegação de que o melhor para esses alunos é a escola especial, o decreto presidencial propaga a ideia de que um deficiente não pode se beneficiar do ambiente escolar. Ou seja, exclui a pessoa com deficiência de frequentar aulas regulares. Isso é segregação!

A mudança da oferta de vagas na Educação, além de inconstitucional, viola o Estatuto da Pessoa com Deficiência (Lei 13.146/2018) e a Convenção das Organizações das Nações Unidas (ONU) sobre os direitos das pessoas com deficiência. Compete a nós, congressistas, mais uma vez impedir que se prejudique a Educação e que tamanha violação aos direitos constitucionais desses estudantes se consuma.

Há 30 anos, tínhamos, separadamente, escola regular e escola especial. A educação inclusiva surgiu justamente para acabar com isso, favorecendo a diversidade. A convivência entre crianças portadoras e as outras que não têm deficiência possibilitou o aprendizado das diferenças e a prepará-las para a vida em sociedade, lições de civilidade e convivência que não se encontra em nenhum livro.

O governo deveria dar um passo à frente, e não retroceder. Deveria aprimorar o modelo de educação inclusiva, fornecendo aos seus educadores capacitação continuada para lidar com esses alunos, melhorar a implementação de infraestrutura mais acessível nas escolas e aumentar a oferta de ensino no sistema educacional geral. Muitas escolas públicas não têm recursos financeiros para fazer as adaptações ou comprar os equipamentos necessários aos alunos com deficiência. O governo federal (e os estaduais também) precisa assumir sua responsabilidade com a Educação, canalizando recursos para suprir essas carências.

Já está mais do que provado que a interação entre crianças com deficiência e as demais auxilia no processo de aprendizagem. A educação inclusiva é mais do que necessária para permitir que todos tenham pleno acesso a uma formação escolar de qualidade.

Todos têm o direito de viver de forma plural. Esse é o verdadeiro sentido da vida em sociedade. E todos nós ganhamos quando um jovem com deficiência aprende a ler, escrever e passa a exercer sua vida dignamente, sem discriminação nem preconceito.

  • Renata Abreu é presidente nacional do Podemos e deputada federal por São Paulo
https://mulher.podemos.org.br/wp-content/uploads/2020/10/Renata-Abreu.jpg 529 609 adm1n https://mulher.podemos.org.br/wp-content/uploads/2020/07/podemoslogoMULHER.png adm1n2020-10-21 15:42:572020-10-21 15:42:57Direito de estudar sem segregação!

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