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Michelle Robert

Após 120 anos, Gerdau tem mulher à frente de operação industrial

26 de novembro de 2020/0 Comentários/em Mulher, Notícias /por adm1n

Perto de completar 120 anos, a siderúrgica Gerdau terá, pela primeira vez, uma mulher à frente de uma de suas operações industriais, dentro de um setor ainda predominantemente masculino, de acordo com matéria publicada na revista Exame. 

Engenheira de 43 anos, Michele Robert acaba, segundo a matéria, de assumir o cargo de presidente da Gerdau Summit, que nasceu com foco no fornecimento de peças para a geração de energia eólica e cujo controle é dividido com as japonesas Sumitomo Corporation e Japan Steel Works (JSW). A unidade fica em Pindamonhangaba, no Vale do Paraíba, interior de São Paulo.

Com presença forte no exterior, relata a revista, a Gerdau é hoje uma das poucas empresas brasileiras a abrir seus dados relacionados à agenda ambiental, social e de governança (ESG, pela sigla em inglês), antes mesmo de o assunto ganhar os holofotes no País, com o aumento de pressão por parte de investidores. 

Além de dar mais transparência, conforme comenta a matéria, a companhia tem trabalhado em paralelo em programas internos para ajudar na formação de profissionais em busca de diversidade, incluindo a de gênero. Para a posição de chefia da Summit, contudo, pontua o texto, a decisão foi atrair Michele, que estava há 18 anos na General Electric (GE), já ocupando um cargo de liderança. “Finalmente a Gerdau terá uma mulher à frente de uma de suas operações industriais, o que é coerente com a transformação da empresa, que está a todo vapor. As empresas precisam ter mais exemplos dentro de casa (em relação à diversidade). É necessário ter referência”, comenta a executiva.

Mãe de duas filhas, uma de 13 e outra de 15, Michele foi morar aos 18 anos em Buenos Aires, capital da Argentina, quando seu pai, que trabalhava na Ford, foi transferido. Lá entrou na universidade no curso de engenharia mecânica, no Instituto Tecnológico, em sala com apenas quatro mulheres em um mar de rapazes. Os estudos acabaram sendo finalizados nos Estados Unidos.

Com informações da revista Exame


 

https://mulher.podemos.org.br/wp-content/uploads/2020/11/MIHELLE-ROBERT.jpg 453 680 adm1n https://mulher.podemos.org.br/wp-content/uploads/2020/07/podemoslogoMULHER.png adm1n2020-11-26 13:13:112020-11-26 13:13:11Após 120 anos, Gerdau tem mulher à frente de operação industrial

Claudia Woods, diretora da Uber no Brasil, fala sobre o caminho das empresas para combater a violência contra as mulheres

25 de novembro de 2020/0 Comentários/em Mulher, Notícias /por adm1n

Por Claudia Woods*, a Revista Exame

Para escrever sobre violência contra as mulheres, especialmente em pleno Dia Internacional pela Eliminação da Violência contra a Mulher, é preciso já iniciar o texto com um parênteses. Tenho, cada vez mais, consciência do quão privilegiada sou e de que tive ao longo da vida oportunidades que não são igualmente acessíveis para todo mundo. Para mim, reconhecer que esse não é o caminho da maioria das mulheres é fundamental para qualquer reflexão e é também o ponto de partida para a tomada de ação. 

Inovação abre um mundo de oportunidades para empresas dos mais variados setores. Veja como, no curso Inovação na Prática

Pouca gente sabe, mas quando fui chamada para uma entrevista de emprego na Uber, minha primeira resposta foi simplesmente: não. Não queria trabalhar em uma empresa que, ao meu ver, não estava de acordo com meus valores pessoais. A impressão que eu tinha — e acredito que não estava só — era de uma cultura imprópria, especialmente com as mulheres. 

E eu não estava errada. Só não estava conjugando no tempo certo. A empresa que passei a conhecer e ajudar a transformar, depois de muito trabalho, já era bem diferente da imagem que eu tinha antes de entrar. Já havia implementado diversas medidas para mudar o cenário que me preocupava e estava disposta a avançar ainda mais, mas fazendo apostas no longo prazo. Mudanças significativas e duradouras não são feitas em uma campanha de marketing, e contar a história para quem está do lado de fora é a última coisa da lista. Primeiro é preciso fazer o dever de casa, equiparando salários, contratando mais mulheres e contando com mulheres em posição de liderança. Fazer todas as mudanças corporativas necessárias e priorizar isso.

Hoje o quadro de funcionários da Uber no Brasil é composto por 50% de mulheres. E metade dos cargos de liderança da nossa frente de mobilidade também está sob responsabilidade de mulheres. Não digo isso com o orgulho de “chegamos lá”, nem acredito que exista um teto para a quantidade de mulheres que estão em posições de liderança — afinal, como dizia Ruth Bader Ginsburg, juíza da Suprema Corte americana, os homens sempre ocuparam todos os cargos e ninguém nunca se espantou com isso. Posso dizer que estamos na rota certa, mas temos muito o que avançar, especialmente quando olhamos para as mulheres negras.

Investir em equidade e inclusão se tornou parte de quem somos, mas além disso, sabemos que é também estratégico para qualquer tipo de negócio. Equipes inclusivas e diversas são o maior ativo de uma empresa, porque contestam suposições, estimulam a inovação e, por isso, são uma vantagem competitiva. E por mais que um CNPJ seja feito de muitos CPFs, essas políticas precisam ser maiores que uma pessoa ou uma ideia, é necessário transformá-las em processos estruturados. 

Na Uber, penso essa estruturação em três blocos: 1) definição de metas públicas e cascateadas para todos os níveis de liderança, com metodologia clara de acompanhamento — como tudo mais que é feito em nossa empresa; 2) revisão de todo o sistema de recrutamento, das entrevistas à definição de remuneração — com garantia de paridade, e também de avaliação de performance. Instituímos, por exemplo, a Rooney Rule, para que todos os processos seletivos tenham necessariamente mulheres concorrendo e, mais recentemente, pessoas negras; 3) escuta ativa da opinião de nossos funcionários — ouvir o que funciona e o que pode ser melhorado e agir em cima disso é fundamental.  

Tudo isso faz parte do caminho para uma empresa abraçar iniciativas de combate à violência contra a mulher. Não podemos atuar na ponta sem antes pensar as mudanças internas que colocam tudo em movimento. São times diversos e plurais que vão pensar em soluções igualmente diversas e plurais. Começa de dentro para fora. 

Além disso, é também preciso ter clareza que a preocupação com segurança é em si um desafio para a entrada de mulheres no mercado de trabalho. Nós crescemos ponderando que roupa vestir, qual meio de transporte utilizar, quanto tempo vai durar o deslocamento e fazendo uma análise de risco mental automática em busca da autopreservação. O direito de ir e vir é marcado pelas precauções, mas ainda assim, de acordo com pesquisa realizada pelos institutos Locomotiva e Patrícia Galvão com nosso apoio, 97% das mulheres já foram vítimas de assédio em meios de transporte e, para 72% delas, o deslocamento para o trabalho influencia na decisão de aceitar e/ou ficar em um emprego. 

O fato é que a violência contra a mulher segue crescendo. De acordo com dados do Fórum Brasileiro de Segurança Pública, os casos de feminicídio aumentaram em 1,9% no primeiro semestre de 2020, sendo que durante o ano de 2019 já havia tido um aumento de 7,1% em relação ao ano anterior. Dentro desse universo, vale ressaltar que a maioria das vítimas são as mulheres negras — 66,5%, uma predominância que vem se repetindo ao longo dos anos. 

* Claudia Woods é diretora-geral da Uber para o Brasil

https://mulher.podemos.org.br/wp-content/uploads/2020/11/Claudia-Woods-da-Uber-Brasil.jpg 453 680 adm1n https://mulher.podemos.org.br/wp-content/uploads/2020/07/podemoslogoMULHER.png adm1n2020-11-25 07:01:562020-11-26 13:02:46Claudia Woods, diretora da Uber no Brasil, fala sobre o caminho das empresas para combater a violência contra as mulheres
Scyla Maria Reis

Dia Consciência Negra: mulheres negras médicas que servem de inspiração

20 de novembro de 2020/0 Comentários/em Mulher /por adm1n

No dia dedicado à Consciência Negra, vale a pena reproduzir esta matéria do G1, que relata as dificuldades de mulheres negras em conquistar seus espaços na sociedade. Especialmente, na carreira de Medicina.

Scyla Maria Reis

Médica Scyla Maria Reis. Crédito da foto Marcos Serra Lima/G1

“Mais de 110 anos se passaram desde que o Brasil formou sua primeira médica negra, a Doutora Maria Odília Teixeira. Apesar de muita coisa ter mudado desde então, ainda é difícil encontrar uma pessoa negra com essa profissão.

Em termos de imagem, a nefrologista carioca Scyla Maria Reis diz que ao longo de seus cursos não viu pessoas com traços semelhantes aos seus.

Duas Marias com histórias semelhantes. Mulheres negras que se graduaram em medicina, profissão que ainda é majoritariamente exercida por pessoas brancas. Esta realidade, no entanto, tem mudado com o passar dos anos.

Dados do IBGE mostram que negros se tornaram a maioria dos estudantes nas universidades públicas em 2019. Na terminologia oficial do instituto, eles são a soma dos estudantes pretos e pardos e representavam 50,3% do total. Nas universidades particulares, a tendência também é de crescimento, mas os alunos negros ainda não ultrapassaram os 50%.

A pesquisa mostra ainda que a população negra representa quase 55% da força de trabalho. Mesmo sendo maioria, os negros enfrentam desigualdade no caminho da base até o topo, tendo que passar por uma janela estreita de oportunidades: só 30% dos cargos de comando no país são ocupados por negros.

Maria Odília Teixeira se formou em medicina em 15 de dezembro de 1909, com muito esforço e ajuda de seus familiares. No Brasil, ela foi a primeira mulher negra a se graduar na área e também a primeira professora negra da Faculdade de Medicina da Bahia. O fato de Odília ter seguido a carreira acadêmica é motivo de admiração para Scyla.

Famílias de médicos

Nascida em São Félix do Paraguaçu, na Bahia, Maria Odília era filha do também médico José Teixeira. É uma realidade que também atravessa a vida de Scyla, que é filha de Syllos de Sant’Anna Reis e neta de Synval de Sant’Anna Reis – médicos negros formados pela então Universidade do Brasil, a atual UFRJ.

“Eu acho que a medicina tem um pouco desse encantamento, esse lugar do filho que segue a carreira do pai. Na medicina isso é muito frequente”, revela a médica.

O fascínio pela medicina ultrapassou gerações na família Teixeira. Além do pai de Maria Odília, um dos filhos dela, dois netos e duas bisnetas da médica optaram por seguir carreira na área.

Ainda que sua profissão oferecesse prestígio, o patriarca da família era de origem pobre, e Maria Odília contou com a ajuda de seu irmão, Tertuliano, para concluir a faculdade. Mesmo sem sair do Brasil, a primeira médica do país falava cinco línguas fluentemente.

Saúde como área de resistência

A médica baiana também é emblemática quando o tema é a luta contra o totalitarismo. Maria Odília encarou os feitos da ditadura do Estado Novo e defendeu sua família, em Ilhéus, em 1937, quando o seu marido, Eusínio Gaston Lavigne, foi destituído do cargo de prefeito da cidade. Quase trinta anos depois, em 1964, sofreu com a prisão de seu companheiro durante a ditadura militar.

Para Scyla Maria, ocupar espaços em hospitais como uma mulher negra também é um ato político. Ela conta que, quando decidiu fazer medicina, ainda havia a ideia de que mulheres não deveriam seguir a profissão. Apesar disso, deixou de lado a hipótese de ser professora da educação infantil para seguir a carreira do pai.

“Era um olhar ao mesmo tempo político, ao mesmo tempo um olhar um pouco feminista. Porque tinha aquela coisa: ‘Medicina não é coisa para mulher’. Eu falei: ‘Desculpa, mas eu sou da época em que eu acho que a mulher faz o que quer’”, confessou a médica.

O terreno que Scyla encontrou ao ingressar na graduação já era diferente daquele encontrado por Maria Odília: em sua turma, cerca de 50% dos graduandos eram mulheres. Ainda assim, elas não eram tão iguais assim.

“Acho que já havia um local de conforto, mas ao mesmo tempo era perceptível que nós, meninas, dávamos um duro maior em relação a um acolhimento e à aposta dos professores”, revela a médica.

Reconhecimento

Ao conhecer a história de Maria Odília Teixeira, Scyla Maria mostrou que o reconhecimento é algo que atravessa gerações de profissionais negros da área. “Eu achei a história da doutora Maria Odília muito bonita”, conta a médica.

Se, por um lado, é inspirada pela baiana, a médica carioca também inspira os profissionais negros que estão ingressando na área. “Lutem por seus sonhos. Ocupem seus lugares”, diz Scyla Maria.

“Sempre tem uma fala: ‘Ah, doutora, quando crescer eu quero ser igual a senhora’, ‘nossa, como a senhora é linda’. Mas obviamente não é pela beleza, não tenho a menor pretensão com isso e nenhuma ilusão. Mas é, na minha tradução, por eu estar em um lugar inspirador. E eu acho que isso não deixa de ser uma ação política, porque, na medida em que você vai conquistando os lugares, você pode se tornar uma inspiração para outras pessoas”, conclui a médica.”

Matéria publicada no G1

https://mulher.podemos.org.br/wp-content/uploads/2020/11/Scyla-Maria-Reis1.jpg 646 984 adm1n https://mulher.podemos.org.br/wp-content/uploads/2020/07/podemoslogoMULHER.png adm1n2020-11-20 11:44:502020-11-20 11:44:50Dia Consciência Negra: mulheres negras médicas que servem de inspiração

Câmaras municipais recebem 43,1% a mais de vereadoras

19 de novembro de 2020/0 Comentários/em acompanhe /por adm1n

O número de mulheres nas Câmaras Municipais das 10 maiores capitais do país cresceu 43,1% com a eleição deste domingo.

Nas cidades com o maior número de cadeiras no Legislativo municipal, a participação de vereadoras passou de 13,8% para 19,7% em média: antes elas ocupavam 58 cadeiras das 421, somadas essas capitais, e agora detêm 83.

O caso mais expressivo é o de Belo Horizonte. Em 2016, a capital mineira elegeu quatro mulheres, ou apenas 9,7% das 41 vagas do parlamento. Em 2020, 11 delas foram eleitas, e a participação feminina saltou para 26,8% — a maior taxa entre as cidades levantadas.

Os belorizontinos também elegeram a primeira vereadora trans da cidade, Duda Salabert (PDT), que, de quebra, foi recordista de votos.

A Câmara do Rio de Janeiro, que elegeu sete mulheres (13,7%) em 2016, agora terá 10 (19,6%). Uma das eleitas é Mônica Benício (PSOL), viúva da ex-vereadora Marielle Franco. São Paulo, que tinha oito (14,5%), conquistou uma bancada de 13 vereadoras (23,6%), a maior das capitais.

Salvador e Fortaleza têm índices idênticos. Se haviam eleito sete mulheres (16,3%) na eleição passada, a partir do ano que vem terão nove (20,9%).

A única capital entre as 10 maiores que não registrou aumento foi Goiânia, que manteve o mesmo número de mulheres nesta eleição: cinco, ou 14,3% das cadeiras municipais.

Além do avanço quantitativo na participação feminina, há conquistas simbólicas nesta eleição. Em Curitiba, por exemplo, Indiara Barbosa (Novo) obteve 12.147 votos e se tornou a primeira mulher como a vereadora mais votada da capital paranaense. O terceiro lugar ficou com outra mulher, Carol Dartora (PT), que também se tornou a primeira vereadora negra de Curitiba. De sete vereadoras eleitas em 2016, a cidade passou a ter nove.

Recife, por sua vez, teve as duas melhores colocações na votação ocupadas por mulheres: Dani Portela (PSOL) e Andreza Romero (PP).

A capital paulista elegeu a primeira mulher negra e trans, Erika Hilton (PSOL), a sexta mais votada, seguida por Silvia da Bancada Feminista (PSOL), que deve levar à Câmara outras quatro “covereadoras” para um mandato coletivo.

Apesar do aumento na participação de mulheres no Legislativo municipal na eleição de 2020, a discrepância para os homens ainda é grande. Neste ano a taxa de mulheres concorrendo nas eleições subiu de 31,3% (146.871 candidatas) para 33,4% (179.543).

Desde 2018, os partidos são obrigados a repassar ao menos 30% do fundo eleitoral para candidatas mulheres. Com uma diretriz vaga do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) sobre como deve ser distribuída a verba para as candidatas, cada partido adota uma metodologia. O resultado é que elas recebem recursos de maneira desigual, e alguns municípios têm baixo investimento em candidaturas femininas.

FONTE: Jornal Extra

https://mulher.podemos.org.br/wp-content/uploads/2020/11/Mulheres-1.png 425 756 adm1n https://mulher.podemos.org.br/wp-content/uploads/2020/07/podemoslogoMULHER.png adm1n2020-11-19 17:06:522020-11-19 17:06:52Câmaras municipais recebem 43,1% a mais de vereadoras

Dra. Patrícia Ferraz, candidata do Podemos à Prefeitura de Macapá

11 de novembro de 2020/0 Comentários/em acompanhe /por adm1n

https://mulher.podemos.org.br/wp-content/uploads/2020/11/Patricia-19.jpg 741 828 adm1n https://mulher.podemos.org.br/wp-content/uploads/2020/07/podemoslogoMULHER.png adm1n2020-11-11 18:36:212020-11-11 19:11:45Dra. Patrícia Ferraz, candidata do Podemos à Prefeitura de Macapá

Kamala Harris: exemplo para a mulher que milita na política

11 de novembro de 2020/0 Comentários/em Mulher, Política /por adm1n

Kamala Harris será a primeira vice-presidente mulher dos Estados Unidos. Filha de pais imigrantes – mãe indiana-americana e pai jamaicano -, ela será também a primeira vice-presidente negra do país e a primeira descendente de indianos.

Em virtude do inusitado, a imprensa mundial, a exemplo do portal da BBC-Brasil, vem se ocupando em reproduzir sua biografia, o que vai lhe tornando conhecida internacionalmente. 

Com o intuito de tomar-lhe como exemplo às mulheres brasileiras, especialmente as que militam na política, o Podemos Mulher transcreve, na íntegra, a matéria da BBC. na sequência:

“Harris, de 56 anos, atualmente senadora democrata pelo estado da Califórnia, foi companheira de chapa de Joe Biden, eleito após um processo eleitoral longo e complexo. Antes disso, ela havia concorrido com Biden para a indicação presidencial na convenção democrata.

“Eu tenho fé no povo americano. Acredito fortemente que nós, seja quem for em quem votemos, vamos defender a integridade de nossa democracia e uma transferência pacífica de poder”, afirmou ela na terça-feira (3/11), quando os americanos foram às urnas.

Conhecida por suas perguntas incisivas nas comissões de que faz parte no Senado, ela tem entre suas prioridades reformar a Justiça criminal dos EUA – projeto visto como uma resposta a críticas de progressistas a seu trabalho como uma dura procuradora-geral da Califórnia.

São poucas as mulheres que tentaram concorrer ao cargo de presidente ou vice-presidente dos Estados Unidos. Quem ocupa o lugar na história de primeira mulher negra a fazê-lo é Shirley Chisholm, também primeira mulher negra eleita ao Congresso (eleita por sete mandatos, entre 1969 e 1983). Ela concorreu à nomeação do partido democrata à Casa Branca em 1972, mas não foi escolhida.

Harris foi apenas a quarta mulher a integrar uma chapa presidencial de um grande partido nos Estados Unidos – e a única mulher negra a fazê-lo.

Antes dela, vieram Geraldine Ferraro (vice de Walter Mondale, do partido Democrata, em 1984), Sarah Palin (vice de John McCain, do partido Republicano, em 2008), e Hillary Clinton, em 2008 (concorreu na convenção democrata) e 2016 (foi escolhida como a candidata do partido Democrata). Todas antes dela, no entanto, perderam.

Harris foi escolhida pela campanha de Biden de uma lista que tinha estimados 13 nomes de mulheres, incluindo pesos-pesados, como a senadora e ex-pré-candidata Elizabeth Warren.

Harris foi apenas a quarta mulher a integrar uma chapa presidencial de um grande partido nos Estados Unidos – e a única mulher negra a fazê-lo.

Antes dela, vieram Geraldine Ferraro (vice de Walter Mondale, do partido Democrata, em 1984), Sarah Palin (vice de John McCain, do partido Republicano, em 2008), e Hillary Clinton, em 2008 (concorreu na convenção democrata) e 2016 (foi escolhida como a candidata do partido Democrata). Todas antes dela, no entanto, perderam.

Harris foi escolhida pela campanha de Biden de uma lista que tinha estimados 13 nomes de mulheres, incluindo pesos-pesados, como a senadora e ex-pré-candidata Elizabeth Warren.

De rival a companheira de chapa

No ano passado, Kamala Harris surgiu na dianteira de um embolado campo de pré-candidatos democratas, graças a uma série de bons desempenhos em debates eleitorais – e por uma dura crítica ao então rival Joe Biden em questões de raça. No entanto, a campanha de Harris não sobreviveu para além do início do ano.

Nascida de pais imigrantes (uma mãe indiana e um pai jamaicano) em Oakland, na Califórnia, Harris foi criada majoritariamente pela mãe, pesquisadora de câncer e ativista de direitos civis. Os pais se divorciaram quando ela tinha sete anos e, quando tinha 12 anos, Harris se mudou com a mãe e a irmã mais nova, Maya, para Montreal, no Canadá.

“Minha mãe entendia muito bem que estava criando duas filhas negras”, escreveu Harris em sua autobiografia. “Ela estava determinada a garantir que nos tornaríamos mulheres negras confiantes e orgulhosas.”

Uma reportagem do jornal The New York Times mostrou como um vilarejo no sul da Índia, Thulasendrapuram, parou para rezar para Harris no dia da eleição. Era a cidade natal do seu avô materno.

Sobre sua origem mista, apontada como um possível obstáculo para ela se identificar com eleitores negros, Harris afirmou em 2019 ao Washington Post que políticos não devem ser estereotipados por sua cor ou ascendência. “Eu sou quem eu sou. Estou de bem com isso. Você talvez tenha que entender isso melhor, mas eu estou bem com isso.”

Depois de cursar a universidade Howard, a mais prestigiosa entre as universidades dedicadas a estudantes negros nos EUA, em em Washington, D.C, Harris estudou Direito na Universidade da Califórnia em Hastings e iniciou sua carreira na Promotoria do condado de Alameda. Tornou-se promotora-chefe em San Francisco em 2003, antes de ser eleita a primeira negra procuradora-geral da Califórnia.

Em 2013, Harris conheceu o advogado Douglas Emhoff, com quem se casaria um ano depois. Ele, divorciado, tinha filhas crescidas de outro casamento, que chamam Kamala de “Momala”.

Harris ganhou reputação como estrela ascendente do Partido Democrata, até ser eleita ao Senado americano em 2017.

No Legislativo, ela se destacou durante seus ásperos questionamentos a dois indicados por Trump – Brett Kavanaugh, então nomeado à Suprema Corte, e William Barr, nomeado ao cargo equivalente a ministro da Justiça.

Quando ela anunciou sua candidatura presidencial, houve entusiasmo entre progressistas. Mas logo ela começou a ser criticada por não trazer respostas claras a problemas amplos e cruciais, como saúde. Ela tampouco conseguiu capitalizar em cima de um ponto-chave: sua boa performance em debates, que comumente colocavam Biden na linha de ataque.

Harris tentou caminhar sobre a tênue linha que separa moderados e progressistas no Partido Democrata, mas acabou não fidelizando nenhum desses públicos.

Em março, Harris endossou Biden, afirmando que faria “tudo em meu poder para ajudá-lo a se eleger o próximo presidente dos EUA”.

Reforma policial e questões de raça

A participação na corrida eleitoral colocou o histórico de Harris sob os holofotes. Apesar de ter uma visão mais à esquerda em questões como casamento homossexual e pena de morte, ela enfrentou críticas de progressistas por não ser progressista o bastante em temas-chave como reforma policial, combate às drogas e condenações judiciais equivocadas. Esses temas têm sido motivo de amplas discussões em meio aos debates antirracismo em curso nos EUA.

Do seu histórico, foi pincelado que em 2004, por exemplo, ela se apôs à redução das penas mínimas. Além disso, uma década depois, ela se absteve de se posicionar sobre um projeto de lei que determinaria investigações independentes de casos envolvendo “uso de força letal” por parte da polícia. Nos EUA, a polícia mata pessoas das comunidades negras e latinas desproporcionalmente.

Mas durante a campanha, Harris defendeu mudanças em práticas policiais e pediu pela prisão dos policiais que mataram Breonna Taylor, mulher negra de 26 anos morta pela polícia em sua casa e um dos símbolos dos protestos Black Lives Matter (“Vidas negras importam”).

Harris também falou sobre a necessidade de desconstruir o racismo estrutural no país. Mas, no que diz respeito à reforma policial, há divergências. Biden se opõe ao argumento de que a polícia deve ter seus orçamentos cortados. Harris tergiversa, pedindo uma “reimaginação” da segurança pública.

Em diversos momentos, ela afirmou que sua identidade a torna unicamente apta a representar os cidadãos marginalizados.

Debate entre vices

Em outubro, a força de Harris foi colocada à prova.

Enfática e firme, ela debateu com o vice de Donald Trump, Mike Pence. Descreveu a resposta do governo Trump à pandemia como “o maior fracasso de qualquer administração presidencial”.

Discutiram sobre aborto, a Suprema Corte e meio-ambiente. Os dois candidatos foram bem, com alguns deslizes, durante os 90 minutos de debate. E Harris chamou a atenção quando pedia para não ser interrompida: “Sr. Vice-presidente, eu estou falando”, ela disse. “Se você não se importar em me deixar terminar, poderemos ter um diálogo.”

Quando teve a chance, ela falou sobre sua formação e experiência, aproveitando a oportunidade para se apresentar a um público maior dos Estados Unidos. Ao contrário de Pence, ela frequentemente falava diretamente para a câmera – consciente de que era importante se conectar com o público”.

https://mulher.podemos.org.br/wp-content/uploads/2020/11/Kamala-Harris.jpeg 784 1280 adm1n https://mulher.podemos.org.br/wp-content/uploads/2020/07/podemoslogoMULHER.png adm1n2020-11-11 17:27:352020-11-11 17:27:35Kamala Harris: exemplo para a mulher que milita na política

Ex-modelo cria startup para ajudar mulheres em busca de emprego

5 de novembro de 2020/0 Comentários/em Mulher, Trabalho feminino /por adm1n

Matéria veiculada pelo UOL-Universa revela iniciativa da ex-modelo Silaine Stüpp em criar a startup HerForce que busca conectar mulheres e empresas que valorizam a igualdade de gênero em seus quadros de funcionários. O que a motivou foi sua experiência pessoal na busca por emprego na área de tecnologia, após ter abandonado as passarelas. Ao longo dos processos seletivos, ela diz, chamava a atenção o fato de a seleção das candidatas ser feita a partir de respostas sobre questões pessoais, e não profissionais.

“A ideia surgiu a partir das minhas próprias experiências no mercado de trabalho. Cerca de 90% das minhas entrevistas focaram a vida pessoal, com perguntas sobre com quem eu morava, se era casada ou solteira e se tinha filhos”, diz Silaine. “Perguntavam tudo sobre mim, o meu marido e maternidade. Isso me incomodava bastante”, conta.

De acordo com a matéria. Dois anos depois, mais de 10 mil mulheres estão cadastradas na plataforma e 20 mil mulheres foram impactadas, segundo ela, por meio de divulgação de vagas, eventos e informações. “A pergunta mais estapafúrdia era se meu marido me deixava trabalhar fora. Essa foi a gota d’água. Não era possível que a gente estivesse no mesmo século”, continuou.

Ainda conforme o texto, depois de largar a carreira e cursar marketing, atuou no mercado de venda eletrônica em empresas até 2017, quando um fato acabou mudando os rumos de sua vida.

“Quando pedi demissão, eu era gestora de e-commerce, mas buscava algo que tivesse mais impacto, uma causa. Nos dias seguintes à minha demissão, descobri em exames de rotina um câncer de útero em estágio inicial. Fiz uma cirurgia e sigo monitorando. Tive sorte de poder ter meu filho depois”, conta.

Apesar de ter pedido demissão de uma empresa do ramo de tecnologia, Silaine chegou a ficar tentada por uma oportunidade de trabalho no mesmo segmento. Mas, novamente, enfrentou o mesmo processo de seleção enviesado, destaca a matéria.

“Dias depois da cirurgia, fiz um processo seletivo em uma multinacional que foi basicamente focado em minha vida amorosa e reprodutiva. Depois de ouvir um monte de perguntas invasivas, cheguei em casa e percebi que eu tinha duas alternativas: reclamar e não ver nada acontecer ou agir. Decidi pela segunda opção.”

Para criar a startup, Silaine precisou ouvir seu público-alvo. Mais de 1.200 mulheres de todos os cantos do país participaram de uma pesquisa online realizada pela equipe que preparava a criação da empresa, entre abril e junho de 2018.

Os resultados mostraram que Silaine não viveu sozinha os obstáculos que enfrentou no mercado de trabalho: 53% das entrevistadas disseram que já haviam se sentido em desvantagem em obter uma promoção no trabalho pelo fato de serem mulheres; 72% avaliaram que a maternidade poderia ameaçar ou já havia ameaçado o seu crescimento profissional; 83% sofreram ou presenciaram assédio moral no ambiente de trabalho; e 44% já haviam pensado em deixar algum emprego em razão do ambiente discriminatório, pelo fato de serem mulheres.

O dado mais representativo, segundo ela, apontou que 97% das mulheres queriam encontrar empresas que se preocupassem com a diversidade de gênero para se candidatarem às vagas de trabalho. Esse acabou se tornando o foco da startup.

A área tecnológica, foco da startup criada por Silaine, por exemplo, avançou nos últimos dois anos, mas ainda destina uma parcela pequena dos cargos às mulheres. É o que indica uma pesquisa da empresa de tecnologia para recrutamento Revelo, com mais de 14 mil empresas e 1 milhão de candidatos. De 2017 para 2019, houve um aumento apenas de 12% para 17% em número de convites para vagas para mulheres.

Já outro estudo, do LinkedIn, aponta que as mulheres têm 13% menos chances de serem consideradas em uma seleção de emprego. “A minha ideia era a de que as mulheres tivessem um canal disponível para trocar experiências e também pudessem encontrar empresas no mesmo perfil do momento de vida pelo qual passavam. Existem setores em que a participação delas ainda é pequena, como o de tecnologia. Então é importante ter um canal que possa promover esse encontro entre as mulheres e as empresas que entenderam que a diversidade é o caminho para inovação”, diz Silaine.

A plataforma permite que mulheres deem notas de 1 a 5 às empresas em que já tenham trabalhado a partir de seis critérios: desenvolvimento pessoal, carreira, flexibilidade de trabalho, ambiente de trabalho, suporte familiar e representatividade feminina.

A intenção é mostrar que empresas seriam mais atrativas ao público feminino. Já os contratantes focados no aprimoramento da diversidade de gênero em seu ambiente de trabalho podem criar um perfil e divulgar vagas na plataforma.

“A proposta é justamente trazer informações sobre o ambiente de trabalho dadas pelas mulheres para outras mulheres. E conectar essas mulheres a empresas que valorizam a diversidade para que o quadro delas tenha mais equilíbrio.”

Matéria completa no UOL-Universa .

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“Não vim até aqui para ser coadjuvante”, diz professora Elisângela

5 de novembro de 2020/0 Comentários/em Notícias, Política /por adm1n

Candidata a Vice-prefeita de Cambará tem assumido o protagonismo feminino nas eleições municipais Leia mais

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Não tem sido fácil ser mulher por aqui!

5 de novembro de 2020/0 Comentários/em Artigos /por adm1n

Renata Abreu* – Um homem ejacula em uma passageira dentro de um ônibus, mas é liberado porque o juiz não considerou que havia elementos para enquadrar o sujeito no crime de estupro por não ter havido violência. Uma menina de 12 anos, estuprada há anos pelo namorado da tia, é chamada de ‘assassina’ ao se submeter a um aborto legal. Um ídolo de futebol contesta a acusação de estupro alegando que a vítima estava bêbada e não ofereceu resistência. E agora, uma jovem é dopada com ‘Boa Noite, Cinderela’, violentada e a Justiça absolve o réu por entender que houve um ‘estupro sem a intenção de estuprar’.

Quem país é esse, gente? É tão surreal quanto difícil imaginar que fatos como estes ocorram diariamente, colocando as mulheres em situações cada vez mais difíceis. Não tem sido fácil ser mulher por aqui, onde a cada 7 minutos uma de nós é vítima de estupro. Não é esse Brasil que quero para nós e para os nossos filhos. A cada dia fico mais triste em ver no que o nosso Brasil está se transformando, normalizando os absurdos.

O nosso dia a dia, independente da classe social, é cercado de cuidados e precauções, que vão da maneira de se vestir, de se portar, do que dizer e como dizer que, mal interpretados ou com segundas intenções, podem colocar nossas vidas em risco.

Por que ao avistar um grupo de homens ali na frente temos de mudar o caminho? Por que não podemos baixar a guarda no transporte público? Por que não podemos nos divertir numa festa sem receio de ser dopada e violentada? Por que temos de viver num estado permanente de alerta e medo em que descuidos podem significar perigo? Ser mulher não pode ser sinônimo de perigo constante! Diante de homens assim, as mulheres estão em perigo. Os homens têm que ser educados a respeitar as mulheres e a aprender o que é consentimento. Não é não! Sempre!

Agora, quando as mulheres se enchem de coragem, enfrentando o trauma emocional pela violência sexual sofrida, o sentimento de culpa que aniquila 10 a cada 10 vítimas de estupro (mesmo sem ter culpa de nada), a vergonha e o constrangimento de relatar várias vezes o que houve e decidem denunciar o crime, são humilhadas e massacradas por comentários depreciativos e ofensivos.

O julgamento da jovem Mariana Ferrer foi um show de horrores, creio que jamais visto na história do Judiciário brasileiro. Estupro culposo nivela o Brasil a países que toleram a violência sexual, legitimam a injustiça e responsabilizam a vítima por esse crime abominável.

É muito triste saber que esse tipo de comportamento, que ainda subsiste em parte da sociedade, tenha chegado no tribunal de Justiça. Diante do que assistimos estarrecidos e enojados, que mulher irá denunciar um estupro a partir de agora?

Uma Nação grandiosa como a nossa precisa garantir às mulheres uma vida sem violência. A Justiça precisa ser implacável na defesa dos direitos delas. O erro cometido no julgamento em Santa Catarina precisa urgentemente ser corrigido pelas instâncias superiores do Poder Judiciário para que as vítimas dessa violência se sintam seguras para denunciar seu estuprador.

Minha vontade é abraçar Mariana e todas as vítimas desse crime repugnante. Dar a elas meu colo, meu carinho e o apoio que necessitam para que possam sair desse pesadelo e retomarem as suas vidas de cabeça erguida.

*Renata Abreu é presidente nacional do Podemos e deputada federal por São Paulo

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Joyce Berth

Escritora fala sobre autoestima feminina no Universa Talks

4 de novembro de 2020/0 Comentários/em acompanhe /por adm1n

“A autoestima foi meu trampolim para me reconstruir e me refazer”, ensina a escritora Joice Berth na fala de abertura da terceira edição de Universa Talks, promovido por Universa, nesta quarta-feira, 04, e que contou ainda com a participação de nomes como a influenciadora Alexandra Gurgel, (fundadora do @movimentocorpolivre), a cantora Teresa Cristina, a atriz Carolina Ferraz , a modelo Letticia Munniz e a surfista Suelen Naraísa. 

Joyce Berth

Portal Geledés

Entre os temas debatidos pelas convidadas estão gordofobia, envelhecimento, cicatrizes e as marcas na pele após experiências como a gravidez. 

Na abertura do evento, Joyce falou que vem desenvolvendo o tema autoestima a vida inteira, não só por ser mulher negra e que foi mãe cedo. Ela diz que precisa fazer uma série de movimentações na vida para não se abalar nem se colocar numa “caixinha” onde seria apenas mãe sem poder fazer nada além disso. E explica:

“Espaços são regulados e querem nos encaixar em modelos atrasados. A autoestima foi meu trampolim para a sobrevivência, para me reconstruir e me refazer”

Por isso, avalia ela, a importância do debate promovido por Universa. Ela lembra que se confunde muito a autoestima com a vaidade, com o simples ato de se olhar no espelho e gostar da imagem que está sendo refletida, mas que na verdade a autoestima está relacionada à maneira com que nos relacionamos conosco.

“O jeito que eu me trato é o jeito que vou tratar outras pessoas também”, conclui. “A beleza e a relação com a imagem também são importantes, mas dentro desse processo tem o pilar psicológico da construção, do empoderamento. Essa coisa do corpo gordo, do corpo negro, muito alto, baixo, essas imposições estéticas acabaram se tornando meios de nos oprimir”, pontua.

Joyce também atentou para a importância de se entender que gênero é uma construção social, e que não é porque somos mulheres que não podemos pilotar um avião ou temos necessariamente que viver nos moldes familiares:

“Essas considerações também fazem parte do nosso processo de construção da autoestima”, ensina. “Só com esse desafio de construção da autoestima que a gente consegue de fato se abrir para o mundo”, ela finaliza. 

Com informações do UOL-Universa

https://mulher.podemos.org.br/wp-content/uploads/2020/11/Joyce-Berth-1.jpg 600 450 adm1n https://mulher.podemos.org.br/wp-content/uploads/2020/07/podemoslogoMULHER.png adm1n2020-11-04 19:25:372020-11-04 19:25:37Escritora fala sobre autoestima feminina no Universa Talks

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