25 de novembro: Dia Internacional da Não Violência Contra a Mulher

Você sabia que a data de hoje foi escolhida em homenagem às irmãs dominicanas Pátria, Minerva e Maria Teresa Mirabal, conhecidas como Las Mariposas?

Elas foram assassinadas em 1960. Em 1981, o Dia Internacional da Não Violência Contra a Mulher foi oficializado quando as organizações de mulheres de várias nacionalidades de reuniram em Bogotá para o Primeiro Encontro Feminista Latino-Americano e Caribenho.

Já no ano de 1999, a Organização das Nações Unidas (ONU),através da Assembleia Geral, oficializou a data para que todos os governos, de todo o mundo, realizassem uma agenda especial com atividades sobre o tema. Para a conscientização da sociedade de que a violência contra a mulher é uma grave violação de direitos humanos.

Atualmente, o Dia Internacional da Não Violência Contra a Mulher ainda traz dados alarmantes para nossa sociedade, de acordo com a pesquisa do Instituto Locomotiva e Patrícia Galvão aponta que 49% das pessoas acreditam que o rompimento do relacionamento aumenta o risco de assassinato da mulher.

Em relação aos 30%, são equivalentes a 25, 7 milhões de brasileiras que já foram ameaçadas pelo parceiro ou ex, entre elas, 1 a cada 6 alega ter sofrido tentativa de feminicídio.

No estado do Amazonas, por exemplo, uma pesquisa realizada pelo o Tribunal de Justiça do Amazonas (TJAM), processos de crimes relacionados contra a violência a mulher, em 2020, foram os maiores dos últimos 15 anos. Foram 18.972 casos, contra 7.279 referente ao ano de 2019.

É preciso dar um basta na violência contra a mulher.

A reunião reforçou a importância deste combate para fortalecer as candidaturas

No dia 04 de novembro, a secretária do Enfrentamento ao Preconceito, Cidinha Raiz, participou da “Audiência Pública: Violência Política contra as Mulheres”, realizada pelo Conselho Nacional do Ministério Público, no âmbito do projeto Respeito e Diversidade, em formato semipresencial, coordenada pela Dra. Sandra Krieger.

A audiência destinou-se à escuta de segmentos que representam a sociedade, o Parlamento e o Executivo brasileiro. Os especialistas reforçaram as possíveis providências a serem adotadas pelo Conselho Nacional do Ministério Público no âmbito do enfrentamento à crescente violência contra a mulher na política.

Na sua participação, Cidinha Raiz iniciou a sua fala agradecendo à Dra. Fabíola Sucasas, a Dra. Gabriela Manssur, a presidente da mesa, Dra. Sandra Krieger, e a presidente do conselho feminino da FIESP, Marta Lívia Suplicy, umas das apoiadoras da iniciativa do conselho. E fez questão de citar Maya Angelou: “O preconceito é um fardo que confunde o passado, ameaça o futuro e torna o presente inaceitável”.

Cidinha discursou na audiência em defesa das candidatas negras, que enfrentam diversas situações que envolvem descaso e violência na política: “violência politica é fazer das mulheres negras as suas serviçais, mal comparado ao trabalho análogo da escravidão”, disse ela. Que finalizou a sua fala agradecendo: “Gratidão, por nos dar voz, vez e assento neste conselho”.

As mulheres seguem buscando o fortalecimento das candidaturas. O Podemos Mulher acredita nas mulheres na política.

A celebração reuniu ostomizados, representantes de instituições do segmento da Ostomia e das Secretarias de Saúde do Estado e Municipal

O Podemos Mulher Nacional esteve presente no aniversário de 30 anos da Associação dos Ostomizados do Maranhão (AOMA). A celebração contou com representantes do Movimento de Ostomizados, nacional e estadual, além de entidades públicas municipais e estadual como o secretário de Saúde, Carlos Lula.

A presidente do Podemos Mulher Nacional, Márcia Pinheiro, esteve ao lado da vice-presidente, Ana Paula Batista, que também é presidente do Movimento Ostomizados do Brasil, em sua participação reforçou a importância da luta pela oferta de produtos coletores de qualidade e adaptáveis. “Queremos fortalecer a nossa filiada do Movimento Ostomizados do Brasil, fazer boas articulações e agendas para garantir o direito das pessoas com deficiência ostomizadas”, comentou Ana Paula.

Para Márcia Pinheiro, ter uma vice-presidente do Podemos Mulher Nacional engajada nessa causa, aproxima as relações para que todos nós possamos buscar melhorias para essas pessoas. “A Ana Paula, que é ostomizada há 14 anos, faz um trabalho excepcional no Movimento dos Ostomizados do Brasil, não há pessoa melhor para nos trazer nesse evento e mostrar onde podemos saber mais sobre a causa e pensar juntos em buscar melhorias para essas pessoas”, explica.

No Brasil, existem cerca de 450 mil pessoas ostomizadas, destas aproximadamente 1.380 no Maranhão. A AOMA atua como articuladora de ações que visam ao cuidado e prevenção ao tratamento de complicações no estoma, além de ser uma mobilizadora dos debates em torno das pessoas que necessitam de ajuda no Estado.