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Legislação avança, mas violência contra a mulher persiste

30 de dezembro de 2020/0 Comentários/em Mulher /por adm1n

O assassinato brutal da juíza Viviane Vieira do Amaral pelo ex-marido, o engenheiro Paulo José Arronenzi, chamou atenção pela brutalidade: inconformado com o divórcio, Arronenzi desferiu 16 facadas nela diante das três filhas que vinham passar com ele a noite de Natal. Tristemente, não se trata de caso isolado.

Tipificado como crime por uma lei de 2015, o feminicídio registra mais casos a cada ano: 929 em 2016, 1.075 em 2017, 1.229 em 2018 e 1.326 no ano passado, de acordo com o Fórum Brasileiro de Segurança Pública. De 13,5% do total de homicídios cujas vítimas são mulheres, passaram a 35,5%.

É verdade que há um tanto de ilusão estatística nesses números, pois o número total de homicídios de mulheres caiu em proporção à população (entre 2015 e 2019, de 4,6 para 3,5 por 100 mil). Mesmo assim, ainda que os crimes tenham apenas passado a ser classificados corretamente, os dados revelam uma realidade inaceitável, tornada ainda mais grave pela pandemia.

Neste ano, simultaneamente a um aumento nas ligações telefônicas denunciando violência doméstica, houve queda nos registros policiais de ameaças, lesões corporais e estupros. É como se, nas quarentenas, muitas mulheres tivessem passado a viver como reféns daqueles com quem se viram forçadas a conviver. Sofrem a violência, mas se veem impossibilitadas de recorrer aos mecanismos para coibi-la.

Em comparação com outros países, o Brasil dispõe de legislação avançada no tocante à violência contra mulheres. As delegacias especiais (1985), a Lei Maria da Penha (2006) e a própria tipificação do feminicídio (2015) demonstram que muita coisa mudou desde o infame caso em que Doca Street foi absolvido do assassinato da socialite Ângela Diniz sob o argumento estapafúrdio da “legítima defesa da honra”.

Mesmo assim, o machismo persiste. Dias atrás um juiz de família afirmou não estar “nem aí” para a Lei Maria da Penha. Mais que as estatísticas, esse tipo de atitude demonstra não se tratar de uma batalha legal ou jurídica. A violência contra a mulher é a expressão de uma estrutura desigual há gerações.

O desafio de reeducar homens e mulheres criados na cultura machista não será vencido apenas por meio da revolta nas redes sociais ou da ação militante. É preciso, antes de tudo, fazer cumprir a lei: quem mata uma mãe diante das filhas deve ser punido com rigor, ao mesmo tempo que se trata da saúde psíquica das meninas.

Além disso, é necessário criar mecanismos que respondam com rapidez às denúncias, amparem as mulheres na necessidade e detenham homens violentos antes dos crimes. Por fim, é essencial promover a cultura de igualdade para que, quando não houver amor, prevaleça o convívio civilizado.

Mais informações sobre a matéria, CLICANDO AQUI

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Jovens são os que mais resistem à liderança feminina

30 de dezembro de 2020/0 Comentários/em Mulher /por adm1n

Pesquisa descobriu que apenas 46% dos homens e 59% das mulheres se sentiriam “muito confortáveis” com uma mulher como chefe de governo

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SOMOS CONTRA A CORRUPÇÃO, E VOCÊ?

22 de dezembro de 2020/0 Comentários/em Notícias /por adm1n

Marcelo Crivella, ‘vértice’ de organização criminosa, segundo a Justiça, é preso a 9 dias de terminar o mandato

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ESTAMOS CANSADAS DISSO!

21 de dezembro de 2020/0 Comentários/em Mulher /por adm1n

Isa Penna diz que notou deputados comentando de seu corpo antes de assédio

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Desafio: na pandemia, cresce a violência contra as mullheres no confinamento

18 de dezembro de 2020/0 Comentários/em Mulher /por adm1n

Com 90 países em confinamento, quatro bilhões de pessoas agora estão se abrigando em casa contra o contágio global do novo coronavírus (Covid-19). É uma medida protetora, mas traz outro perigo mortal. Vemos uma pandemia da invisibilidade crescente, a da violência contra as mulheres.

À medida que mais países relatam infecções e bloqueios, mais linhas de ajuda e abrigos para violência doméstica em todo o mundo estão relatando pedidos crescentes de ajuda. Na Argentina, Canadá, França, Alemanha, Espanha, Reino Unido e Estados Unidos, autoridades governamentais, ativistas dos direitos das mulheres e parcerias da sociedade civil denunciaram crescentes denúncias de violência doméstica durante a crise e aumento da demanda para abrigo de emergência. As linhas de apoio em Singapura [6] e Chipre registraram um aumento de chamadas em mais de 30%. Na Austrália, 40% de trabalhadores e trabalhadoras da linha de frente em uma pesquisa de New South Wales relataram um aumento de pedidos de ajuda, porque a violência está aumentando em intensidade.

O confinamento está promovendo tensão e tem criado pressão pelas preocupações com segurança, saúde e dinheiro. E está aumentando o isolamento das mulheres com parceiros violentos, separando-as das pessoas e dos recursos que podem melhor ajudá-las. É uma tempestade perfeita para controlar o comportamento violento a portas fechadas. E, paralelamente, à medida que os sistemas de saúde estão chegando ao ponto de ruptura, os abrigos de violência doméstica também estão atingindo a capacidade, o déficit de serviços tem piorado quando os centros são reaproveitados para serem usados como resposta adicional à Covid.

Mesmo antes da existência da Covid-19, a violência doméstica já era uma das maiores violações dos direitos humanos. Nos 12 meses anteriores, 243 milhões de mulheres e meninas (de 15 a 49 anos) em todo o mundo foram submetidas à violência sexual ou física por um parceiro íntimo. À medida que a pandemia da Covid-19 continua, é provável que esse número cresça com múltiplos impactos no bem-estar das mulheres, em sua saúde sexual e reprodutiva, em sua saúde mental e em sua capacidade de participar e liderar a recuperação de nossas sociedades e economia.

A ampla subnotificação de formas de violência doméstica já havia tornado um desafio a coleta de dados e respostas, menos de 40% das mulheres vítimas de violência buscavam qualquer tipo de ajuda ou denunciavam o crime. Menos de 10% das mulheres que procuravam ajuda, iam à polícia. As circunstâncias atuais tornam os relatórios ainda mais difíceis, incluindo limitações no acesso de mulheres e meninas a telefones e linhas de ajuda e interrompem serviços públicos como polícia, justiça e serviços sociais. Essas interrupções também podem comprometer os cuidados e o apoio de que as sobreviventes precisam, como tratamento clínico de estupro, saúde mental e apoio psicossocial.  Isso também alimenta a impunidade de agressores. Em muitos países, a lei não está do lado das mulheres; 1 em cada 4 países não possui leis que protejam especificamente as mulheres da violência doméstica.

Se não for tratada, essa pandemia invisível também aumentará o impacto econômico da Covid-19. O custo global da violência contra as mulheres já havia sido estimado em aproximadamente US$ 1,5 trilhão. Esse número só pode aumentar à medida que a violência aumenta agora e continua após a pandemia.

O aumento da violência contra as mulheres deve ser tratado com urgência com medidas incorporadas nos pacotes de apoio econômico e estímulo que atendam à gravidade e escala do desafio e reflitam as necessidades das mulheres que enfrentam múltiplas formas de discriminação. O secretário-geral da ONU apelou a todos governos a fazer da prevenção e reparação da violência contra as mulheres uma parte essencial de seus planos nacionais de resposta à Covid-19. Abrigos e linhas de ajuda para mulheres devem ser considerados um serviço essencial para todos os países, com financiamento específico e amplos esforços para aumentar a conscientização sobre sua disponibilidade.

As organizações de mulheres e comunidades de base têm desempenhado um papel crítico na prevenção e resposta a crises anteriores e precisam ser fortemente apoiadas em seu atual papel de linha de frente, inclusive com financiamento que permaneça a longo prazo. As linhas de ajuda, o apoio psicossocial e o aconselhamento on-line devem ser aprimorados, usando soluções baseadas em tecnologia como SMS, ferramentas e redes on-line para expandir o apoio social e alcançar mulheres sem acesso a telefones ou internet. Os serviços policiais e de justiça devem se mobilizar para garantir que os casos de violência contra mulheres e meninas tenham alta prioridade, sem impunidade para os autores. O setor privado também tem um papel importante a desempenhar, compartilhando informações, alertando a equipe sobre os fatos e os perigos da violência doméstica e incentivando medidas positivas, como compartilhar responsabilidades de cuidados em casa.

A Covid-19 está nos testando de maneiras que a maioria de nós nunca experimentou anteriormente, fornecendo choques emocionais e econômicos que estamos lutando para superar. A violência que está emergindo agora como uma característica sombria dessa pandemia é um espelho e um desafio aos nossos valores, nossa resiliência e humanidade compartilhada. Devemos não apenas sobreviver ao coronavírus, mas emergir renovadas, com as mulheres como uma força poderosa no centro da recuperação.

Com informações do ONU Mulher

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Bacelar busca derrotar retrocessos no Fundeb

14 de dezembro de 2020/0 Comentários/em acompanhe /por adm1n

A regulamentação do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica (Fundeb) tem sido prioridade para o deputado Bacelar (Podemos/BA). O parlamentar baiano se reuniu, na manhã desta segunda-feira (14), com membros da Comissão Especial, para tentar reverter, no Senado, as mudanças aprovadas pela Câmara dos Deputados, na última quinta-feira. A previsão é que a matéria seja votada no Senado nesta terça-feira (15).

“Vamos procurar os senadores, cada um de seu estado, para que a regulamentação do Fundeb seja votada sem destaques e emendas. Queremos recuperar o texto original apresentado pelo relator, deputado Felipe Rigoni, que foi um consenso entre oposição e governo. Tudo previamente acordado, negociado entre a bancada da educação, mas que, no plenário, foi modificado.” ressaltou Bacelar.

Entre as mudanças no relatório, apresentado pelo deputado Felipe Rigoni (PSB/ES), está a transferência de recursos da escola pública para as escolas confessionais, ligadas a igrejas, ou filantrópicas. Com isso, cerca de R$ 3,4 bilhões deixariam de ser repassados para as escolas públicas. “Privatizaram a educação pública. Criaram convênios em todos os setores. Estamos trabalhando para que a responsabilidade e o principal Direito Constitucional fique a cargo do Estado e não na mão de terceiros” disparou.

Em sua conta do twitter, Bacelar classificou quatro pontos como as “principais derrotas para educação pública”. São elas:  a privatização da educação técnica e profissional (Sistema S); A privatização por convênios irrestritos na educação infantil (creche e pré-escola) e na educação especial;  A privatização de 10% das vagas do ensino fundamental e médio; As instituições conveniadas poderão abocanhar mais 30% do custo aluno do FUNDEB para ofertar atividades extracurriculares aos estudantes das escolas públicas.

O parlamentar baiano criticou ainda a desvalorização profissional dos educadores. “Por último e, não menos importante, os profissionais da educação duramente atingidos em sua valorização” finalizou.

Fonte: ASCOM – Deputado federal Bacelar.

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Senadora Rose de Freitas

Com relatoria de senadora do Podemos, Senado aprova atendimento especializado às vítimas de crimes sexuais; projeto segue para a Câmara

10 de dezembro de 2020/0 Comentários/em Notícias /por adm1n

O Senado aprovou nesta quarta-feira (9) projeto que garante atendimento especializado às vítimas de crimes sexuais durante a denúncia e no decorrer do processo penal. O PL 5.117/2020, do senador Fabiano Contarato (Rede-ES), teve parecer favorável da senadora Rose de Freitas (Podemos-ES), com emendas.

O projeto, que segue para análise da Câmara dos Deputados, faz dois acréscimos ao Código de Processo Penal (Decreto-Lei 3.689, de 1941). O primeiro reproduz o artigo 10-A da Lei Maria da Penha, estabelecendo que o atendimento policial e pericial das vítimas de crimes contra a dignidade sexual seja feito por profissionais capacitados, preferencialmente mulheres. Rose de Freitas acrescentou que a inquirição da vítima na fase do inquérito deverá ser intermediada por profissional especializado, especialmente designado pela autoridade policial.

“É de suma importância que, mesmo com séculos de atraso, nosso sistema de Justiça fique livre da estrutura machista”, destaca Contarato na justificação do projeto.

A segunda mudança na legislação penal estabelece diretrizes nos casos de inquirição de vítimas e testemunhas de crimes contra a dignidade sexual, a fim de orientar o comportamento de agentes públicos. Essas diretrizes são: salvaguarda da integridade física, psíquica e emocional do depoente; garantia de que o ofendido e as testemunhas não tenham contato direto com investigados ou suspeitos e pessoas a eles relacionadas, exceto no caso de decisão devidamente fundamentada quando a medida for indispensável à elucidação dos fatos, ouvidos o ofendido e o Ministério Público; e garantia de que, em nenhuma hipótese, o ofendido será revitimizado.

Para isso, o texto estabelece regras para a inquirição, que deverá ser feita em recinto especialmente projetado para esse fim, com equipamentos próprios e adequados à situação da vítima ou da testemunha e ao tipo e à gravidade da violência sofrida. Quando for o caso, a inquirição será intermediada por profissional especializado, especialmente designado pela autoridade judiciária. Além disso, o depoimento será registrado em meio eletrônico ou magnético, e a gravação deverá integrar o inquérito.

Rose de Freitas incluiu no texto a vedação, durante a inquirição, de perguntas sobre o comportamento sexual prévio da vítima de crimes sexuais ou de testemunhas. 

A relatora destacou que a revitimização de mulheres que sofrem violência sexual infelizmente ainda é uma prática bastante comum no Brasil. Nessas situações, segundo Rose de Freitas, para eximir o agressor de responsabilidade e culpabilizar a vítima, parte-se da premissa de que a violência sexual somente ocorreu devido ao comportamento prévio da mulher, pelo modo como se vestia, falava ou se comportava.

“É inconcebível que atualmente argumentos dessa natureza continuem sendo utilizados para defender agressores sexuais. É crucial que se entenda que a prática de qualquer ato sexual sem expressa anuência da vítima configura crime. É preciso que se entenda que manter relações sexuais com pessoa que não tem discernimento para a prática do ato é estupro. Enfim, é necessário compreender que não é não”, afirma a relatora.

Rose de Freitas citou dados do Anuário Brasileiro de Segurança Pública de 2019, segundo os quais foram registrados 53.726 casos de estupro e de tentativa de estupro de mulheres em 2018, número que representa em torno de 147 casos por dia. “Para esse cenário de tamanha violência, é imprescindível um aparato processual que impeça, ao menos, a revitimização das mulheres dentro do nosso sistema de Justiça criminal”, declara ela.

Casos

Na justificativa ao projeto, Contarato destacou como emblemático da revitimização da mulher o recente caso da jovem catarinense Mariana Ferrer, vítima de estupro. Vídeo divulgado pela imprensa no início de novembro mostra trechos da audiência em que a jovem aparece chorando, humilhada pelo advogado de defesa do acusado, que expôs o “comportamento social” da blogueira ao exibir fotos dela, tiradas antes do crime, com o que chamou de “poses ginecológicas”. O advogado Cláudio Gastão também afirmou que “não gostaria de ter uma filha do nível de Mariana”. Palavras proferidas diante do juiz e do promotor de Justiça, que não teriam expressado nenhuma reação de censura diante dessa conduta.

“As palavras do advogado e a omissão dos agentes públicos são tão estarrecedoras que ofendem não só a vítima, mas todas as mulheres brasileiras. Não é por acaso que esse foi o fato mais comentado e noticiado da semana. Atitudes de agentes públicos como as do promotor e do juiz são entraves recorrentes para que as mulheres denunciem crimes contra a dignidade sexual, em especial o crime de estupro”, ressalta Contarato.

Culpa

O senador menciona dados do Fórum Brasileiro de Segurança Pública de 2016 que mostram que 43% dos brasileiros do sexo masculino com 16 anos ou mais acreditavam que “mulheres que não se dão ao respeito são estupradas”.

“É de se destacar que os crimes sexuais estão entre aqueles com as menores taxas de notificação à polícia, o que indica que os números aqui analisados são apenas a face mais visível de um enorme problema que vitima milhares de pessoas anualmente”, afirma o senador.

No caso brasileiro, a última pesquisa nacional de vitimização estimou que apenas cerca de 7,5% das vítimas de violência sexual notificam a polícia. Os motivos para a baixa notificação são os mesmos em diferentes países: medo de retaliação por parte do agressor (geralmente conhecido), medo do julgamento a que a vítima será exposta após a denúncia, descrédito nas instituições de Justiça e segurança pública, entre outros.

Direito humano

Na apresentação de seu relatório, Rose de Freitas correlacionou a importância do projeto com a celebração, nesta quinta-feira, do Dia Internacional dos Direitos Humanos, celebrado anualmente em 10 de dezembro. Ela reiterou as condições desrespeitosas a que as mulheres muitas vezes são submetidas quando buscam defender sua dignidade.

— Nos novos tempos que vivemos, não há como se omitir de posicionamentos que hoje assegurem a dignidade, que é, sobretudo um direito humano, que trata com respeito e dignidade a condição humana.

Fabiano Contarato, ao agradecer a sensibilidade da relatora, cobrou o devido valor à palavra da vítima e lembrou que a “revitimização” de Mariana Ferrer não foi um fato isolado na Justiça brasileira.

— Na década de 70, no assassinato de Ângela Diniz por Doca Street, que era o autor, o advogado questionava a vida pessoal da vítima, como se estivesse atribuindo a ela responsabilização, e intitulando ali uma tese da chamada “legítima defesa da honra”, instituto que até nem existe no direito penal brasileiro — lembrou.

Com informações da Agência Senado

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sistema eleitoral

Com voto do Podemos, Câmara aprova R$ 2 bi para compra de vacinas

3 de dezembro de 2020/0 Comentários/em Notícias /por adm1n

Com o voto da bancada do Podemos, a Câmara dos Deputados aprovou nesta quarta-feira (2) a Medida Provisória 994/20, que abre crédito extraordinário de R$ 1,995 bilhão para viabilizar a compra de tecnologia e a produção da vacina de Oxford contra o novo coronavírus. A MP será enviada ao Senado.

O dinheiro vai custear contrato entre a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), vinculada ao Ministério da Saúde, e o laboratório AstraZeneca. A empresa desenvolve uma vacina contra Covid-19 em parceria com a Universidade de Oxford, no Reino Unido.

Os recursos virão da emissão de títulos públicos (operações de crédito). Do total, R$ 1,3 bilhão corresponderá à encomenda tecnológica. Bio-Manguinhos – a unidade da Fiocruz produtora de vacinas – receberá investimentos de R$ 522 milhões.

A MP foi aprovada sem emendas com parecer favorável da relatora, deputada Mariana Carvalho (PSDB-RO). “O Brasil sempre desenvolveu essas campanhas de vacinação e temos institutos muito competentes no País. Esperamos ter ajuda do governo federal e do Ministério da Saúde para a aplicação de outras vacinas”, afirmou a relatora.

A vacina de Oxford está em fase de testes com voluntários no Brasil e em outros países. Caso a eficácia seja comprovada, o Brasil pretende produzir 100 milhões de doses, com previsão de distribuição da vacina por meio do Sistema Único de Saúde (SUS) até o final do primeiro semestre de 2021.

 

Com informações da Agência Câmara de Notícias

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Reportagem mostra que uso de bicicletas cresce no Brasil, mas ainda apresenta perigo às mulheres 

2 de dezembro de 2020/0 Comentários/em Mulher /por adm1n

Em meio às restrições impostas pela pandemia, o uso de bicicletas vem crescendo no Brasil, segundo reportagem da Rede Brasil Atual. De acordo com a Abraciclo, entidade que representa as fabricantes desse tipo de veículo, no segundo semestre deste ano houve um salto de quase 40% na produção de bikes. Mas os ciclistas ainda enfrentam barreiras nas grandes cidades, principalmente as mulheres, como mostra reportagem da TVT. 

Na próxima terça-feira (8) completa-se um mês do assassinato da cicloativista e feminista Marina Harkot, de 28 anos. Atropelada e morta em São Paulo, na noite de 8 de novembro, enquanto praticava o ciclismo, o qual dedicava sua vida. O acusado pela morte, o motorista José Maria da Costa Júnior, de 34 anos, fugiu sem prestar socorro à vítima. Ele foi indiciado pela Polícia Civil por homicídio culposo – quando não há intenção de matar.  

Mas, a pedido do Ministério Público, a Justiça de São Paulo reclassificou o caso, na semana passada, para homicídio doloso. A Promotoria acusa José Maria de ter assumido o risco de matar a cicloativista por dirigir sob efeito de bebida alcoólica e em alta velocidade. Só no ano passado, ao menos 36 ciclistas morreram no trânsito paulistano. 

Insegurança para as mulheres

E para as mulheres a insegurança é ainda maior, como já apontava, em 2016, Marina e integrantes da Associação dos Ciclistas Urbanos de São Paulo (Ciclocidade). Em uma pesquisa sobre Mobilidade por bicicleta e os desafios das Mulheres de São Paulo, as cicloativistas mostravam que os três maiores medos eram o de compartilhamento das vias públicas com carros, a colisão e o atropelamento. 

A pesquisadora da Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da Universidade de São Paulo (FAU-USP) Letícia Lemos também lembra à repórter Dayane Ponte que a decisão sobre o uso do espaço público passa também pelo medo das mulheres em terem seus corpos violados. Entre as medidas que podem oferecer maior segurança aos ciclistas nas cidades estão as ciclofaixas e ciclovias. “A princípio isso oferece mais segurança contra os carros, atropelamentos, choque com qualquer veículo motorizado. Mas ela não necessariamente oferece proteção contra assaltos, assédios e problemas desse tipo que continuam existindo”, adverte Letícia. 

Em um “mundo ideal”, ressalta ainda o ciclousuário e professor da Faculdade de Medicina da USP, Paulo Saldiva, “nem precisaria de tanta ciclovia porque haveria por parte dos motoristas um convívio e um respeito. Mas enquanto não houver, a ciclovia é, digamos, um processo de transição”, explica.  

Para especialistas, contudo, os acidentes e mortes de ciclistas podem ser evitados nas grandes cidades. “Que o ponto de partida sejam as relações humanas. E que possa ser um espaço de encontro, o andar junto, olho no olho, livre de disputa. Era essa a cidade que a Marina nos ajudava a sonhar”, destaca a coordenadora de pesquisa do Ciclocidade, Priscila Costa. 

 

https://mulher.podemos.org.br/wp-content/uploads/2020/12/Mulheres-de-bicicleta.jpg 720 960 adm1n https://mulher.podemos.org.br/wp-content/uploads/2020/07/podemoslogoMULHER.png adm1n2020-12-02 14:02:482020-12-02 14:02:48Reportagem mostra que uso de bicicletas cresce no Brasil, mas ainda apresenta perigo às mulheres 

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