Amanda Gorman: quem é ela?
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Nascida na elite nordestina, ainda no início do século XIX, Dionísia (nome de batismo) viria a se tornar ícone da emancipação feminina Leia mais
História revelada pelo The Wall, no Caldeirão do Huck, programa da TV Globo, está agora movimentando a internet. Mãe e filho trabalham tatuando mulheres que fizeram mastectomia por conta de câncer de mama.
Segundo o portal GShow, Stella e Gabriel viajavam pela América Latina, até o advento da pandemia, tatuando gratuitamente mulheres que passaram por mastectomia e buscam recursos para retomar o projeto.
No The Wall, os dois procuraram meios financeiros para continuar o trabalho. No entanto, não foram bem no jogo e terminaram zerados.
Na sequência, reproduzimos a matéria do GShow e os caminhos para ajudar a dupla.
“Stella e Gabriel, mãe e filho, são tatuadores de Campinas, SP. Enquanto Gabriel se inspirou na mãe para escolher o rumo profissional, Stella rompeu uma tradição familiar ao não optar pela medicina. No entanto, a artista plástica sempre buscou uma maneira de ajudar as pessoas dentro no exercício da sua profissão. Da vontade de propagar o bem, nasceu Tattoo Truck Tour.
Stella ficou impressionada quando uma amiga de sua mãe teve câncer de mama, retirou o seio em uma cirurgia de mastectomia e reconstituiu o mamilo com uma tatuagem 3D. Inspirados pelo depoimento da amiga, Stella e Gabriel se afastaram do estúdio em que trabalham, em Campinas, para viajar pela América Latina fazendo tatuagens de reconstituição gratuitamente em mulheres pacientes de câncer de mama. Essa foi a maneira que os dois encontraram de ajudar o maior número possível de mulheres a recuperar a autoestima e a qualidade de vida.
A iniciativa foi interrompida pela pandemia. Stella e Gabriel se inscreveram no The Wall para arrecadar fundos e retomar o projeto das viagens com o Tattoo Truck.
Infelizmente, a parede não foi generosa com a dupla.
Os dois encerraram a primeira rodada com R$13.723. Gabriel foi isolado para responder às perguntas da rodada, enquanto Stella ficou responsável pela disputa com a parede.
O começo foi promissor: a dupla logo somou mais de R$ 40 mil, mas algumas bolas vermelhas reduziram o valor acumulado por mãe e filho.
Ao longo do jogo, recuperaram a soma, mas Gabriel errou a penúltima pergunta e as bolas vermelhas zeraram o prêmio”.
No reencontro com Stella, Gabriel revelou que rasgou o contrato e a mãe o consolou.
Se você quiser conhecer melhor o trabalho da Stella e do Gabriel e ajudá-los a prosseguir com o projeto, siga o Tattoo Truck Tour nas redes sociais e colabore por meio da vaquinha online.
Instagram: @tattootrucktour
Vaquinha: https://www.nanniink.com/tattoo-truck-tour
Durante a pandemia de Covid-19, condomínios buscam informar aos síndicos sobre como proceder em casos de violência doméstica Leia mais
Com 90 países em confinamento, quatro bilhões de pessoas agora estão se abrigando em casa contra o contágio global do novo coronavírus (Covid-19). É uma medida protetora, mas traz outro perigo mortal. Vemos uma pandemia da invisibilidade crescente, a da violência contra as mulheres.
À medida que mais países relatam infecções e bloqueios, mais linhas de ajuda e abrigos para violência doméstica em todo o mundo estão relatando pedidos crescentes de ajuda. Na Argentina, Canadá, França, Alemanha, Espanha, Reino Unido e Estados Unidos, autoridades governamentais, ativistas dos direitos das mulheres e parcerias da sociedade civil denunciaram crescentes denúncias de violência doméstica durante a crise e aumento da demanda para abrigo de emergência. As linhas de apoio em Singapura [6] e Chipre registraram um aumento de chamadas em mais de 30%. Na Austrália, 40% de trabalhadores e trabalhadoras da linha de frente em uma pesquisa de New South Wales relataram um aumento de pedidos de ajuda, porque a violência está aumentando em intensidade.
O confinamento está promovendo tensão e tem criado pressão pelas preocupações com segurança, saúde e dinheiro. E está aumentando o isolamento das mulheres com parceiros violentos, separando-as das pessoas e dos recursos que podem melhor ajudá-las. É uma tempestade perfeita para controlar o comportamento violento a portas fechadas. E, paralelamente, à medida que os sistemas de saúde estão chegando ao ponto de ruptura, os abrigos de violência doméstica também estão atingindo a capacidade, o déficit de serviços tem piorado quando os centros são reaproveitados para serem usados como resposta adicional à Covid.
Mesmo antes da existência da Covid-19, a violência doméstica já era uma das maiores violações dos direitos humanos. Nos 12 meses anteriores, 243 milhões de mulheres e meninas (de 15 a 49 anos) em todo o mundo foram submetidas à violência sexual ou física por um parceiro íntimo. À medida que a pandemia da Covid-19 continua, é provável que esse número cresça com múltiplos impactos no bem-estar das mulheres, em sua saúde sexual e reprodutiva, em sua saúde mental e em sua capacidade de participar e liderar a recuperação de nossas sociedades e economia.
A ampla subnotificação de formas de violência doméstica já havia tornado um desafio a coleta de dados e respostas, menos de 40% das mulheres vítimas de violência buscavam qualquer tipo de ajuda ou denunciavam o crime. Menos de 10% das mulheres que procuravam ajuda, iam à polícia. As circunstâncias atuais tornam os relatórios ainda mais difíceis, incluindo limitações no acesso de mulheres e meninas a telefones e linhas de ajuda e interrompem serviços públicos como polícia, justiça e serviços sociais. Essas interrupções também podem comprometer os cuidados e o apoio de que as sobreviventes precisam, como tratamento clínico de estupro, saúde mental e apoio psicossocial. Isso também alimenta a impunidade de agressores. Em muitos países, a lei não está do lado das mulheres; 1 em cada 4 países não possui leis que protejam especificamente as mulheres da violência doméstica.
Se não for tratada, essa pandemia invisível também aumentará o impacto econômico da Covid-19. O custo global da violência contra as mulheres já havia sido estimado em aproximadamente US$ 1,5 trilhão. Esse número só pode aumentar à medida que a violência aumenta agora e continua após a pandemia.
O aumento da violência contra as mulheres deve ser tratado com urgência com medidas incorporadas nos pacotes de apoio econômico e estímulo que atendam à gravidade e escala do desafio e reflitam as necessidades das mulheres que enfrentam múltiplas formas de discriminação. O secretário-geral da ONU apelou a todos governos a fazer da prevenção e reparação da violência contra as mulheres uma parte essencial de seus planos nacionais de resposta à Covid-19. Abrigos e linhas de ajuda para mulheres devem ser considerados um serviço essencial para todos os países, com financiamento específico e amplos esforços para aumentar a conscientização sobre sua disponibilidade.
As organizações de mulheres e comunidades de base têm desempenhado um papel crítico na prevenção e resposta a crises anteriores e precisam ser fortemente apoiadas em seu atual papel de linha de frente, inclusive com financiamento que permaneça a longo prazo. As linhas de ajuda, o apoio psicossocial e o aconselhamento on-line devem ser aprimorados, usando soluções baseadas em tecnologia como SMS, ferramentas e redes on-line para expandir o apoio social e alcançar mulheres sem acesso a telefones ou internet. Os serviços policiais e de justiça devem se mobilizar para garantir que os casos de violência contra mulheres e meninas tenham alta prioridade, sem impunidade para os autores. O setor privado também tem um papel importante a desempenhar, compartilhando informações, alertando a equipe sobre os fatos e os perigos da violência doméstica e incentivando medidas positivas, como compartilhar responsabilidades de cuidados em casa.
A Covid-19 está nos testando de maneiras que a maioria de nós nunca experimentou anteriormente, fornecendo choques emocionais e econômicos que estamos lutando para superar. A violência que está emergindo agora como uma característica sombria dessa pandemia é um espelho e um desafio aos nossos valores, nossa resiliência e humanidade compartilhada. Devemos não apenas sobreviver ao coronavírus, mas emergir renovadas, com as mulheres como uma força poderosa no centro da recuperação.
Com informações da ONU Mulheres
O assassinato brutal da juíza Viviane Vieira do Amaral pelo ex-marido, o engenheiro Paulo José Arronenzi, chamou atenção pela brutalidade: inconformado com o divórcio, Arronenzi desferiu 16 facadas nela diante das três filhas que vinham passar com ele a noite de Natal. Tristemente, não se trata de caso isolado.
Tipificado como crime por uma lei de 2015, o feminicídio registra mais casos a cada ano: 929 em 2016, 1.075 em 2017, 1.229 em 2018 e 1.326 no ano passado, de acordo com o Fórum Brasileiro de Segurança Pública. De 13,5% do total de homicídios cujas vítimas são mulheres, passaram a 35,5%.
É verdade que há um tanto de ilusão estatística nesses números, pois o número total de homicídios de mulheres caiu em proporção à população (entre 2015 e 2019, de 4,6 para 3,5 por 100 mil). Mesmo assim, ainda que os crimes tenham apenas passado a ser classificados corretamente, os dados revelam uma realidade inaceitável, tornada ainda mais grave pela pandemia.
Neste ano, simultaneamente a um aumento nas ligações telefônicas denunciando violência doméstica, houve queda nos registros policiais de ameaças, lesões corporais e estupros. É como se, nas quarentenas, muitas mulheres tivessem passado a viver como reféns daqueles com quem se viram forçadas a conviver. Sofrem a violência, mas se veem impossibilitadas de recorrer aos mecanismos para coibi-la.
Em comparação com outros países, o Brasil dispõe de legislação avançada no tocante à violência contra mulheres. As delegacias especiais (1985), a Lei Maria da Penha (2006) e a própria tipificação do feminicídio (2015) demonstram que muita coisa mudou desde o infame caso em que Doca Street foi absolvido do assassinato da socialite Ângela Diniz sob o argumento estapafúrdio da “legítima defesa da honra”.
Mesmo assim, o machismo persiste. Dias atrás um juiz de família afirmou não estar “nem aí” para a Lei Maria da Penha. Mais que as estatísticas, esse tipo de atitude demonstra não se tratar de uma batalha legal ou jurídica. A violência contra a mulher é a expressão de uma estrutura desigual há gerações.
O desafio de reeducar homens e mulheres criados na cultura machista não será vencido apenas por meio da revolta nas redes sociais ou da ação militante. É preciso, antes de tudo, fazer cumprir a lei: quem mata uma mãe diante das filhas deve ser punido com rigor, ao mesmo tempo que se trata da saúde psíquica das meninas.
Além disso, é necessário criar mecanismos que respondam com rapidez às denúncias, amparem as mulheres na necessidade e detenham homens violentos antes dos crimes. Por fim, é essencial promover a cultura de igualdade para que, quando não houver amor, prevaleça o convívio civilizado.
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Pesquisa descobriu que apenas 46% dos homens e 59% das mulheres se sentiriam “muito confortáveis” com uma mulher como chefe de governo
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Com 90 países em confinamento, quatro bilhões de pessoas agora estão se abrigando em casa contra o contágio global do novo coronavírus (Covid-19). É uma medida protetora, mas traz outro perigo mortal. Vemos uma pandemia da invisibilidade crescente, a da violência contra as mulheres.
À medida que mais países relatam infecções e bloqueios, mais linhas de ajuda e abrigos para violência doméstica em todo o mundo estão relatando pedidos crescentes de ajuda. Na Argentina, Canadá, França, Alemanha, Espanha, Reino Unido e Estados Unidos, autoridades governamentais, ativistas dos direitos das mulheres e parcerias da sociedade civil denunciaram crescentes denúncias de violência doméstica durante a crise e aumento da demanda para abrigo de emergência. As linhas de apoio em Singapura [6] e Chipre registraram um aumento de chamadas em mais de 30%. Na Austrália, 40% de trabalhadores e trabalhadoras da linha de frente em uma pesquisa de New South Wales relataram um aumento de pedidos de ajuda, porque a violência está aumentando em intensidade.
O confinamento está promovendo tensão e tem criado pressão pelas preocupações com segurança, saúde e dinheiro. E está aumentando o isolamento das mulheres com parceiros violentos, separando-as das pessoas e dos recursos que podem melhor ajudá-las. É uma tempestade perfeita para controlar o comportamento violento a portas fechadas. E, paralelamente, à medida que os sistemas de saúde estão chegando ao ponto de ruptura, os abrigos de violência doméstica também estão atingindo a capacidade, o déficit de serviços tem piorado quando os centros são reaproveitados para serem usados como resposta adicional à Covid.
Mesmo antes da existência da Covid-19, a violência doméstica já era uma das maiores violações dos direitos humanos. Nos 12 meses anteriores, 243 milhões de mulheres e meninas (de 15 a 49 anos) em todo o mundo foram submetidas à violência sexual ou física por um parceiro íntimo. À medida que a pandemia da Covid-19 continua, é provável que esse número cresça com múltiplos impactos no bem-estar das mulheres, em sua saúde sexual e reprodutiva, em sua saúde mental e em sua capacidade de participar e liderar a recuperação de nossas sociedades e economia.
A ampla subnotificação de formas de violência doméstica já havia tornado um desafio a coleta de dados e respostas, menos de 40% das mulheres vítimas de violência buscavam qualquer tipo de ajuda ou denunciavam o crime. Menos de 10% das mulheres que procuravam ajuda, iam à polícia. As circunstâncias atuais tornam os relatórios ainda mais difíceis, incluindo limitações no acesso de mulheres e meninas a telefones e linhas de ajuda e interrompem serviços públicos como polícia, justiça e serviços sociais. Essas interrupções também podem comprometer os cuidados e o apoio de que as sobreviventes precisam, como tratamento clínico de estupro, saúde mental e apoio psicossocial. Isso também alimenta a impunidade de agressores. Em muitos países, a lei não está do lado das mulheres; 1 em cada 4 países não possui leis que protejam especificamente as mulheres da violência doméstica.
Se não for tratada, essa pandemia invisível também aumentará o impacto econômico da Covid-19. O custo global da violência contra as mulheres já havia sido estimado em aproximadamente US$ 1,5 trilhão. Esse número só pode aumentar à medida que a violência aumenta agora e continua após a pandemia.
O aumento da violência contra as mulheres deve ser tratado com urgência com medidas incorporadas nos pacotes de apoio econômico e estímulo que atendam à gravidade e escala do desafio e reflitam as necessidades das mulheres que enfrentam múltiplas formas de discriminação. O secretário-geral da ONU apelou a todos governos a fazer da prevenção e reparação da violência contra as mulheres uma parte essencial de seus planos nacionais de resposta à Covid-19. Abrigos e linhas de ajuda para mulheres devem ser considerados um serviço essencial para todos os países, com financiamento específico e amplos esforços para aumentar a conscientização sobre sua disponibilidade.
As organizações de mulheres e comunidades de base têm desempenhado um papel crítico na prevenção e resposta a crises anteriores e precisam ser fortemente apoiadas em seu atual papel de linha de frente, inclusive com financiamento que permaneça a longo prazo. As linhas de ajuda, o apoio psicossocial e o aconselhamento on-line devem ser aprimorados, usando soluções baseadas em tecnologia como SMS, ferramentas e redes on-line para expandir o apoio social e alcançar mulheres sem acesso a telefones ou internet. Os serviços policiais e de justiça devem se mobilizar para garantir que os casos de violência contra mulheres e meninas tenham alta prioridade, sem impunidade para os autores. O setor privado também tem um papel importante a desempenhar, compartilhando informações, alertando a equipe sobre os fatos e os perigos da violência doméstica e incentivando medidas positivas, como compartilhar responsabilidades de cuidados em casa.
A Covid-19 está nos testando de maneiras que a maioria de nós nunca experimentou anteriormente, fornecendo choques emocionais e econômicos que estamos lutando para superar. A violência que está emergindo agora como uma característica sombria dessa pandemia é um espelho e um desafio aos nossos valores, nossa resiliência e humanidade compartilhada. Devemos não apenas sobreviver ao coronavírus, mas emergir renovadas, com as mulheres como uma força poderosa no centro da recuperação.
Com informações do ONU Mulher
Em meio às restrições impostas pela pandemia, o uso de bicicletas vem crescendo no Brasil, segundo reportagem da Rede Brasil Atual. De acordo com a Abraciclo, entidade que representa as fabricantes desse tipo de veículo, no segundo semestre deste ano houve um salto de quase 40% na produção de bikes. Mas os ciclistas ainda enfrentam barreiras nas grandes cidades, principalmente as mulheres, como mostra reportagem da TVT.
Na próxima terça-feira (8) completa-se um mês do assassinato da cicloativista e feminista Marina Harkot, de 28 anos. Atropelada e morta em São Paulo, na noite de 8 de novembro, enquanto praticava o ciclismo, o qual dedicava sua vida. O acusado pela morte, o motorista José Maria da Costa Júnior, de 34 anos, fugiu sem prestar socorro à vítima. Ele foi indiciado pela Polícia Civil por homicídio culposo – quando não há intenção de matar.
Mas, a pedido do Ministério Público, a Justiça de São Paulo reclassificou o caso, na semana passada, para homicídio doloso. A Promotoria acusa José Maria de ter assumido o risco de matar a cicloativista por dirigir sob efeito de bebida alcoólica e em alta velocidade. Só no ano passado, ao menos 36 ciclistas morreram no trânsito paulistano.
E para as mulheres a insegurança é ainda maior, como já apontava, em 2016, Marina e integrantes da Associação dos Ciclistas Urbanos de São Paulo (Ciclocidade). Em uma pesquisa sobre Mobilidade por bicicleta e os desafios das Mulheres de São Paulo, as cicloativistas mostravam que os três maiores medos eram o de compartilhamento das vias públicas com carros, a colisão e o atropelamento.
A pesquisadora da Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da Universidade de São Paulo (FAU-USP) Letícia Lemos também lembra à repórter Dayane Ponte que a decisão sobre o uso do espaço público passa também pelo medo das mulheres em terem seus corpos violados. Entre as medidas que podem oferecer maior segurança aos ciclistas nas cidades estão as ciclofaixas e ciclovias. “A princípio isso oferece mais segurança contra os carros, atropelamentos, choque com qualquer veículo motorizado. Mas ela não necessariamente oferece proteção contra assaltos, assédios e problemas desse tipo que continuam existindo”, adverte Letícia.
Em um “mundo ideal”, ressalta ainda o ciclousuário e professor da Faculdade de Medicina da USP, Paulo Saldiva, “nem precisaria de tanta ciclovia porque haveria por parte dos motoristas um convívio e um respeito. Mas enquanto não houver, a ciclovia é, digamos, um processo de transição”, explica.
Para especialistas, contudo, os acidentes e mortes de ciclistas podem ser evitados nas grandes cidades. “Que o ponto de partida sejam as relações humanas. E que possa ser um espaço de encontro, o andar junto, olho no olho, livre de disputa. Era essa a cidade que a Marina nos ajudava a sonhar”, destaca a coordenadora de pesquisa do Ciclocidade, Priscila Costa.
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