JUNTO AO PODEMOS MULHER, SERGIO MORO ASSUME COMPROMISSO DE COMBATER VIOLÊNCIA CONTRA AS MULHERES
Evento realizado em São Paulo reuniu mais de 300 lideranças do partido, para falar sobre a violência contra mulher.
Mais do que uma campanha, o combate contra todo tipo de violência à mulher precisa ser um compromisso de todos. Reafirmando este compromisso, Sérgio Moro participou nesta terça-feira (7/12) de um evento organizado pelo Podemos Mulher, na zona sul de São Paulo.
O evento “Laço Branco” teve a presença da presidente do Podemos, deputada federal Renata Abreu (SP), e reuniu mais de 350 pessoas, dentre elas, líderes do Podemos no estado, prefeitos (a), vice-prefeitos (a), vereadores (a), e ativistas de movimentos apartidários, como o MBL, Vem pra Rua e Mulheres com Moro.
A Campanha do Laço Branco surgiu em alusão ao dia 6 de dezembro de 1989, quando mulheres canadenses foram brutalmente assassinadas pelo único fato de serem mulheres, e tem por objetivo envolver, sensibilizar, e mobilizar os homens, para realizarem ações que combatam todas as formas de violência à mulher.
Ciente da luta de Sérgio Moro pela justiça em nosso país, e esperançosos na construção de um projeto de governo mais igualitário, o Podemos Mulher entregou ao ex-ministro um documento com três iniciativas legislativas voltados a proteção da mulher, que precisam de urgência na aprovação, solicitando ao novo filiado, o compromisso de lutar junto com o Podemos pela aprovação.
Neste documento, estavam a PEC 75/2019, que propõe a alteração do inciso XLII do art. 5º da Constituição Federal, para tornar imprescritível o crime de feminicídio, e mais dois projetos de lei de autoria da Deputada Federal Renata Abreu: A PL 123/2019 que altera a Lei nº 10.201, de 14 de fevereiro de 2001, para incluir os programas de combate e prevenção de violência contra a mulher como modalidade de projeto apoiado pelo Fundo Nacional de Segurança Pública e altera a Lei nº 11.340, de 7 de agosto de 2006, autorizando o uso de recursos do Fundo Nacional de Segurança Pública em ações envolvendo prevenção e combate à violência doméstica e familiar. E o Projeto de Lei 583/2021 que garante à vítima de violência sexual atendimento prioritário e humanizado pela autoridade policial, pelo Ministério Público e pela Defensoria Pública, além de assegurar-lhe tratamento digno e respeitoso em todas as fases da investigação policial ou do processo penal.
Sérgio Moro assinou o documento e, em seu discurso, ressaltou a importância de tratar com urgência a pauta da violência contra mulher. Destacou também o desejo de um país mais igualitário e justo para sua filha, e todas as mulheres.
“No fundo, o problema da violência contra mulher, é uma questão relacionada a algo maior, a gente tem que buscar igualdade, entre o homem e a mulher. Isso significa não tirar a voz da mulher, não tirar o poder da mulher. E a violência, no fundo, é exatamente isso. O homem tentando coibir a mulher na nossa sociedade, e agindo de maneira errada, com medo. Eu sou pai, tenho uma filha de 21 anos e quero que ela cresça em um país com igualdade de oportunidades” pontuou Moro.
Para a presidente Nacional do Podemos Mulher, Márcia Pinheiro, este é um movimento de extrema importância.
“O grande desafio político nacional do Podemos Mulher é o de reduzir as diferenças entre a previsão legal de direitos e os graves problemas cotidianos que a violência de gênero traz para mulheres brasileiras. Assim como a construção de políticas públicas que protejam essas vítimas e ofereçam suporte para saírem do ciclo de violência. A chegada do Sérgio Moro ao nosso partido reacende a nossa esperança de colocar a justiça, em todos os níveis, como principal pilar de transformação do nosso país” afirmou em seu discurso.
A Presidente do Podemos, Renata Abreu, é coautora da lei que transformou a importunação sexual em crime, autora da lei que obriga o registro de violência contra a mulher no prontuário de atendimento médico e a comunicação imediata às autoridades policiais, e encaminhou um projeto que fortaleceu a Lei Maria da Penha, tornando crime o descumprimento de medidas protetivas em favor da mulher.
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