Minha Jornada de Resiliência
A perda é algo que nos faz repensar a vida, nos colocando diante de questões que talvez nunca tivéssemos considerado antes. No meu caso, esse momento difícil me fez querer fazer algo mais, não apenas para honrar a memória da minha filha, mas também para ajudar aqueles que, assim como eu, passaram por momentos de dor e sofrimento. Decidi, então, me tornar uma defensora das vítimas, buscando formas de acolher e oferecer suporte aqueles que mais precisam. Por isso, quero que mais mulheres usem sua determinação e superação para que nunca, mesmo em meio à dor, desistam do seu propósito.
Ao longo da minha trajetória de vida, apesar de muitas marcas e lutas pessoais, sel que todas elas me moldaram e me fortaleceram. A perda da Isabela foi um momento que transformou a minha vida para sempre. E então, assumi o
compromisso de lutar por justiça e amparo às vítimas e suas famílias, construindo caminhos que garantam segurança, apoio e dignidade.
Com uma carreira consolidada no mercado financeiro, tive a oportunidade de alcançar conquistas e realizações no setor, e depois de muitos anos, percebi que minha verdadeira missão estava em outro lugar. Decidi, então, entrar na carreira política, sendo a mulher mais votada do Brasil para o cargo de vereadora, e entendi que a minha verdadeira missão estava em outro lugar, o que me deu mais coragem para seguir a minha trajetória de luta por justiça, proteção e igualdade.
Um dos meus maiores objetivos é estar na linha de frente pela segurança de crianças e mulheres vulneráveis e para que mulheres voltem a ser inseridas no mercado de trabalho como uma forma de independência e superação. Creio que, ao empoderar as mulheres, estamos não apenas ajudando a mudar a vida delas, mas também transformando comunidades inteiras.
Minha missão e continuar lutando por políticas que garantam proteção e justiça para quem mais precisa. Mas, acima de tudo, meu desejo é inspirar cada mulher a acreditar em sua própria capacidade de transformação. Para mim, resiliência não significa apenas resistir à dor, mas sim florescer a partir dela. Quero que cada mulher saiba que, mesmo eng meio as adversidades, é possível encontrar caminhos para recomeçar.
Por Ana Carolina Oliveira
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